quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A Energia Eólica.

                                                                                


O que é energia eólica?
    Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas, também denominadas aerogeradores, para a geração de eletricidade, ou cataventos (e moinhos), para trabalhos mecânicos como bombeamento d’água.  Atualmente, existem mais de 30 mil turbinas eólicas em operação no mundo.

História
     O primeiro registro histórico da utilização da energia eólica para bombeamento de água e moagem de grãos através de cata-ventos é proveniente da Pérsia, por volta de 200 A.C. Acredita-se que antes da invenção dos cata-ventos na Pérsia, a China (por volta de 2000 A.C.) e o Império Babilônico (por volta 1700 A.C) também utilizavam cata-ventos rústicos para irrigação (CHESF-BRASCEP, 1987).    
    Um importante marco para a energia eólica na Europa foi a Revolução Industrial no final do Século XIX. Com o surgimento da máquina a vapor, iniciou-se o declínio do uso da energia eólica na Holanda. Já no início do século XX, existiam apenas 2.500 moinhos de ventos em operação, caindo para menos de 1.000 no ano de 1960 (CHESF-BRASCEP, 1987).
Moinho de vento típico da Holanda
    A Segunda Guerra Mundial (1.939-1.945) contribuiu para o desenvolvimento dos aerogeradores de médio e grande porte, uma vez que os países em geral empenhavam grandes esforços no sentido de economizar combustíveis fósseis. Durante o período entre 1955 e 1968, a Alemanha construiu e operou um aerogerador com o maior número de inovações tecnológicas na época. Os avanços tecnológicos desse modelo persistem até hoje na concepção dos modelos atuais, mostrando o seu sucesso de operação. Tratava-se de um aerogerador de 34 metros de diâmetro operando com potência de 100kW, a ventos de 8m/s (HÜTTER, 1973, 1974 apud DIVONE, 1994). Esse aerogerador possuía rotor leve em materiais compostos, duas pás a jusante da torre, sistema de orientação amortecida por rotores laterais e torre de tubos estaiada; operou por mais de 4.000 horas entre 1957 e 1968. Em 1968, quando o modelo foi desmontado e o projeto encerrado por falta de verba, as pás do aerogerador apresentavam perfeitas condições de uso (CHESF-BRASCEP, 1987) (DIVONE, 1994).
Fonte:http://www.cresesb.cepel.br/index.php?link=/tutorial/tutorial_eolica.htm


Como funciona?

     O vento gira uma hélice que esta conectada a um gerador que produz eletricidade. Quando varias turbinas de vento são ligados a uma central de transmissão de energia, temos uma central eólica. A quantidade de energia produzida por uma turbina varia de acordo com o tamanho das suas hélices e, claro, do regime de ventos na região em que está instalada. E não pense que o ideal é contar simplesmente com ventos fortes. "Além da velocidade dos ventos, é importante que eles sejam regulares, não sofram turbulências e nem estejam sujeitos a fenômenos climáticos como tufões", diz o engenheiro mecânico Everaldo Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica.




Clique no vídeo abaixo para assisti-lo.


Vantagens da energia eólica

- É inesgotável, não emite gases poluentes e nem gera resíduos e diminui a emissão de gases de efeito estufa.  


Vantagens para a comunidade

Os parque eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno como a agricultura e a criação de gado;
- Geração de emprego;
- Geração de investimento em zonas desfavorecidas;
- Benefícios financeiros (proprietários). 


Vantagens para o Estado

- Reduz a elevada dependência energética do exterior;
- Poupança devido à menor aquisição de direitos de emissão de CO2 por cumprir o protocolo de Quioto e diretivas comunitárias e menores penalizações por não cumprir;
- Possível contribuição de cota de GEE para outros setores da atividade econômica;
- É uma das fontes mais baratas de energia podendo competir em termos de rentabilidade com as fontes de energia tradicionais.      


Desvantagens da energia eólica

- A intermitência, ou seja, nem sempre o vento sopra quando a eletricidade é necessária, tornando difícil a integração da sua produção no programa de exploração;
Pode ser ultrapassado com as pilhas de combustível (H2) ou com a técnica da bombagem hidroelétrica;
- O custo elevado desta energia, dificulta a sua implementação como energia alternativa; 

A energia eólica e o meio ambiente


          A energia eólica é considerada a energia mais limpa do planeta, disponível em diversos lugares e em diferentes intensidades, uma boa alternativa ás energias não renováveis.

Para a bióloga Vania Soares, que possui mestrado em ecologia, não existe um modelo de produção de energia que seja 100% limpo e seguro. As pequenas centrais hidrelétricas (PCH), por exemplo, que produzem até 30 MW, são instaladas principalmente em rios de pequeno e médio portes que possuem desníveis significativos durante seu percurso, para gerar potência hidráulica suficiente para movimentar as turbinas. No conjunto, explica Vania, as PCH geram menor impacto ambiental, mas localmente podem causar fragmentação de rios. Já as termelétricas são uma opção como backup. "Nos períodos de menor oferta pluviométrica, termelétricas que usam biomassa, reaproveitando resíduos, podem ser opções para pequenas comunidades".
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252011000200003&script=sci_arttext


Impactos e problemas causados pela energia eólica

Nos últimos anos, o Brasil voltou a investir em grandes hidrelétricas, concentradas na Amazônia. Embora a geração hidráulica seja considerada como energia renovável e de baixa emissão de carbono (“limpa”), a construção de hidrelétricas e linhas de transmissão causa impactos à população e ao meio ambiente (inundação de florestas e terras agrícolas, deslocamentos populacionais, mudanças no regime hidrológico, etc.). 
A busca por maior efi ciência energética e por novas fontes renováveis de energia (eólica, solar, resíduos de biomassa, etc.) é a melhor maneira de atender às demandas, minimizando os impactos à população e ao ambiente.

Apesar de não queimarem combustíveis fósseis e não emitirem poluentes, podem ocasionar impactos ambientais. Podem alterar paisagens, ameaçar pássaros se forem instaladas em rotas de migração. Emitem ruídos, podendo causar incomodo e interferência aos aparelhos eletrônicos.

Fonte:http://www.fcmc.es.gov.br/download/energia_eolica.pdf


O custo da energia eólica

Fonte: http://themessky.blogspot.com.br/2012/03/wind-energy-images.htm
    O custo dos geradores eólicos é elevado, porém o vento é uma fonte inesgotável de energia. E as plantas eólicas têm um retorno financeiro a um curto prazo. Outro problema que pode ser citado é que em regiões onde o vento não é constante, ou a intensidade é muito fraca, obtêm-se pouca energia e quando ocorrem chuvas muito fortes, há desperdício de energia.
       Para a implantação de parques ou fazendas eólicas é necessário um espaço físico que permita a instalação de aerogeradores para atender à demanda local e que possibilite suprir, no futuro, o aumento da demanda. A instalação de aerogeradores não impede o uso produtivo da terra.
    Em determinados países, a energia dos ventos pode se tornar pouco competitiva comparada com as fontes convencionais porque o alto custo da tecnologia, em conjunto com os baixos preços dos combustíveis fósseis, pode tornar a energia eólica pouco atraente. No entanto em outros países, o custo de combustíveis fosseis, é elevado.
       Atualmente, tanto no exterior quanto no Brasil, os técnicos conseguiram, nos últimos anos, desenvolver um arsenal tecnológico capaz de captar a energia dos ventos com maior eficiência e custo reduzido.


A qualidade da energia eólica


       A qualidade de energia no contexto da geração eólica descreve o desempenho elétrico do sistema de geração de eletricidade do aerogerador onde quaisquer perturbações sobre a rede elétrica devem ser mantidas dentro de limites técnicos estabelecidos conforme o nível de exigência imposto pelo gerente de operações da rede.
      Para a maior parte das aplicações de unidades eólicas, a rede pode ser considerada como um componente capaz de absorver toda a potência gerada por estas unidades, com tensão e frequência constantes. No caso, por exemplo, de sistemas isolados de pequeno porte, podem ser encontradas situações onde a potência elétrica fornecida pelo aerogerador alcance valores compatíveis com a capacidade da rede.  Onde a rede é fraca, a qualidade da energia deve ser uma das principais questões a serem observadas sobre a utilização de aerogeradores (tamanho, tipo de controle, etc.)



A energia eólica no Brasil 




     Embora o mercado de Parques Eólicos estejam em crescimento no Brasil, ele já movimenta 2 bilhões de dólares no mundo. Existem 30 mil aerogeradores de grande porte em operação no mundo, com capacidade instalada da ordem de 13.500 MW.        
A energia eólica pode garantir 10% das necessidades mundiais de eletricidade até 2020, pode criar 1,7 milhão de novos empregos e reduzir a emissão global de dióxido de carbono na atmosfera em mais de 10 bilhões de toneladas. Os campeões de uso dos ventos são a Alemanha, a Dinamarca e os Estados Unidos, seguidos pela Índia e a Espanha.          
         No âmbito nacional, o estado do Ceará destaca-se por ter sido um dos primeiros locais a realizar um programa de levantamento do potencial eólico, que já é consumido por cerca de 160 mil pessoas. Outras medições foram feitas também no Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, litoral do Rio de Janeiro e de Pernambuco e na ilha de Marajó. 
           A capacidade instalada no Brasil é de 928,98MW, num total de 51 parques eólicos, que vão desde potências de 600kW até 150MW, com turbinas eólicas de médio e grande portes conectadas à rede elétrica. Vários Estados brasileiros seguiram os passos do Ceará, iniciando programas de levantamento de dados de vento. 
        Hoje existem mais de cem anemômetros computorizados espalhados pelo território nacional Brasileiro. Considerando o grande potencial eólico do Brasil, confirmado através de estudos recentes, é possível produzir eletricidade a custos competitivos com centrais termoelétricas, nucleares e hidroelétricas, com custo reduzido.
FONTE: http://www.portal-energia.com/historia-e-funcionamento-da-energia-eolica-no-brasil/



Regiões com aproveitamento eólico no Brasil

          As principais regiões para aproveitamento do potencial eólico no país são os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A maior velocidade se encontra nos litorais do nordeste e do sul. Um mapa de ventos preliminar do Brasil gerado a partir de simulações computacionais com modelos atmosféricos é mostrado na figura abaixo.


       De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia eólica é responsável atualmente por apenas 0,9% da potência elétrica instalada do país, que é de 110 mil MW. A previsão é que nos próximos 3 anos a geração de energia eólica no Brasil crescerá 600%, desde os atuais 1 mil MW até 7 mil MW em 2014, impulsionado entre outros fatores, pela instalação no País das maiores empresas estrangeiras do setor. Dados, divulgados pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), mostram que o Brasil cresceu mais do que o dobro da média mundial: 31%.

         Os Parques Eólicos de Osório, no Rio Grande do Sul inaugurado em 2006 formam o maior complexo gerador de energia a partir do vento da América Latina. Atualmente tem uma potencia instalada de 150 megawatts distribuídos em 3 parques: Osório, Sangradouro e Indios. A companhia espanhola Elecnor, através de sua filial Enerfin, instalará mais 28 megawatts dessa energia renovável em Osório por um valor de R$ 104 milhões, com a construção e exploração de um novo parque, chamado Dois Índios 2. O projeto está previsto que se conecte à rede em 2014. 

        Ao mesmo tempo a francesa Alstom anunciou em junho deste ano que obteve um contrato com a brasileira Brasventos de 200 milhões de euros (US$ 288 milhões ou R$ 457 milhões) para construir e fazer a manutenção de três parques eólicos que serão instalados no Rio Grande do Norte, com uma produção prevista de 580.000 MWh anuais. Segundo a empresa essa quantidade é suficiente para assegurar o fornecimento de energia elétrica a mais de 100 mil casas, e reduzir ao mesmo tempo as emissões de CO2 em 300 mil toneladas por ano.
          A Bahia vem também nessa corrida conquistando mais 18 parques eólicos no leilão de energia eólica do Governo Federal ocorrido neste mês de agosto: “Com os resultados de hoje, a Bahia consolida sua vocação para a energia renovável, chegando a 52 projetos eólicos em instalação ou previstos no estado. Quando estiverem funcionando, vão acrescentar cerca de 1.414,4 mil MW à rede elétrica. Além da garantia do suprimento de energia através de uma fonte limpa, a Bahia ganha investimentos importantes no interior, onde justamente o Governo quer investir mais em industrialização e gerar novos empregos”, diz o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.




Impactos socioambientais

A geração de energia elétrica por meio de turbinas eólicas constitui uma alternativa para diversos níveis de demanda. As pequenas centrais podem suprir pequenas localidades distantes da rede, contribuindo para o processo de universalização do atendimento. Quanto às centrais de grande porte, estas têm potencial para atender uma significativa parcela do Sistema Interligado Nacional (SIN) com importantes ganhos: contribuindo para a redução da emissão, pelas usinas térmicas, de poluentes atmosféricos; diminuindo a necessidade da construção de grandes reservatórios; e reduzindo o risco gerado pela sazonalidade hidrológica, à luz da complementaridade citada anteriormente. Entre os principais impactos socioambientais negativos das usinas eólicas destacam-se os sonoros e os visuais. Os impactos sonoros são devidos ao ruído dos rotores e variam de acordo com as especificações dos equipamentos (ARAÚJO, 1996). Segundo o autor, as turbinas de múltiplas pás são menos eficientes e mais barulhentas que os aerogeradores de hélices de alta velocidade. A fim de evitar transtornos à população vizinha, o nível de ruído das turbinas deve atender às normas e padrões estabelecidos pela legislação vigente.
Os impactos visuais são decorrentes do agrupamento de torres e aerogeradores, principalmente no caso de centrais eólicas com um número considerável de turbinas, também conhecidas como fazendas eólicas. Os impactos variam muito de acordo com o local das instalações, o arranjo das torres e as especificações das turbinas. Apesar de efeitos negativos, como alterações na paisagem natural, esses impactos tendem a atrair turistas, gerando renda, emprego, arrecadações e promovendo o desenvolvimento regional.                 Fonte: <http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/pdf/06-energia_eolica(3).pdf>



A força dos ventos

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/DilmaRousseff
Durante o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a presidenta Dilma Roussef deu declarações polêmicas em relação à energia eólica e enfatizou a importância da continuidade dos investimentos em hidrelétricas. Ela afirmou que “para garantir energia de base renovável que não seja hídrica, fica difícil, porque eólica não segura. E todo mundo sabe disso”, e continuou, dizendo que seria necessário usar outros tipos de energia já que “não venta o tempo todo e não tem como estocar vento. Não posso dizer que só com eólica é possível iluminar o planeta”.
“As críticas de Dilma só reforçam a necessidade de desmistificar a concepção de que só teremos luz em nossas casas se construirmos grandes hidrelétricas, como Belo Monte”, afirma Sérgio Leitão, Diretor de Campanhas do Greenpeace Brasil. O Brasil tem potencial para ser o primeiro país a ter toda a sua matriz energética proveniente de fontes renováveis e limpas e deve dar o exemplo de que desenvolvimento sustentável é possível.
O parque elétrico brasileiro é majoritariamente hidrelétrico e a energia gerada por hidrelétricas corresponde a mais de 80% de toda a matriz elétrica do país, o que não significa que este seja o melhor modelo de produção de energia. “Esse modelo de obras faraônicas causa profundos impactos socioambientais e precisa ser abandonado”, disse Leitão. Só o potencial de energia dos ventos, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, é de 143 Gigawatts, o equivalente à produção de dez Itaipus.
Ainda, segundo Leitão, o Brasil apresentou a maior taxa de expansão da fonte eólica no mundo nos últimos 12 meses, o que deve colocá-lo entre os dez maiores produtores em 2013. O país tem hoje a energia eólica mais barata do mundo, o que oferecerá a oportunidade de complementar nossa produção energética com a exploração do “pré-Vento”, muito menos oneroso que o pré-sal que investirá mais de R$ 600 bilhões até 2020 para viabilizar a sua exploração no exato momento em que o uso de combustíveis fósseis é cada vez mais inviável devido ao aquecimento global e às mudanças climáticas.                                                 Fonte: http://ekoesustentavel.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html 

    Projeções do consumo futuro de energia dependem criticamente do tipo de desenvolvimento e crescimento econômico que o país terá.
As decisões de um país na área de energia não podem ser calcadas em meros modelos. A matriz energética brasileira depende dos rumos que o desenvolvimento econômico do país vai seguir. 
A necessidade de uma política energética que reconheça esse fato fundamental é crescente, visto que parte do sistema energético foi privatizado e depende, portanto, de investimentos não-governamentais que não ocorrerão a não ser que regras claras sejam estabelecidas. 
Em todos os casos, o licenciamento ambiental de empreendimentos deve ser obedecido. É possível mitigar muitos dos impactos e, com políticas corretas e prévio e transparente estudo de impacto ambiental, proceder a compensações ambientais justas.

MS pode gerar energia solar e eólica em escala comercial, dizem estudos.

Aerogeradores e placas fotovoltaicas, que produzem energia elétrica a partir da força dos ventos e da radiação solar, já mudaram a paisagem do nordeste do país, chegaram à região sul e, em breve, poderão ser vistos no cerrado brasileiro. No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul é o estado com maior potencial, segundo estudos preliminares do Ministério das Minas e Energia.

O atlas do potencial eólico brasileiro indica a intensidade e os locais mais interessantes para esse tipo de exploração. Esses mapas foram traçados a partir de dados registrados por bases e torres meteorológicas. Em uma unidade instalada no norte de Mato Grosso do Sul, a velocidade dos ventos chega a 54 km/h, condição favorável à produção de eletricidade.



saiba mais

  • Com alta na demanda de energia em MS, concessionária busca alternativas.
  • Empreendimentos comerciais em MS apostam em energia sustentável.
A implantação de parques eólicos e solares para gerar energia renovável em Mato Grosso do Sul, em escala comercial, já está em análise. Engenheiros, físicos, geógrafos e meteorologistas fazem parte do grupo de estudos técnicos coordenado pela gerência estadual de energia. "A expectativa é de fazer as instalações da parte eólica na região de São Gabriel do Oeste, Campo Grande, Sidrolândia, Maracaju e Jardim", afirma o gerente estadual de energia, Ildo d'Oliveira Mariano.
O potencial eólico e solar, aliado à posição geográfica do estado, tem despertado o interesse de grupos estrangeiros que pretendem investir nas energias renováveis. "Quase que mensalmente eles têm nos procurado, com uma série de missões, no sentido de passar informações para que eles possam gerar um projeto específico para Mato Grosso do Sul e desenvolver tanto a parte de energia eólica como solar", diz Mariano.
Atualmente, o estado produz por mês 538 Mw de energia proveniente de hidroelétricas e biomassa, principalmente a partir do bagaço da cana. Para atender à demanda atual de 810 Mw, é preciso importar energia do sistema nacional. Sem falar nas perdas totais que chegam a 14,7%.



Um dos maiores parques de energia eólica do mundo

Dabancheng um dos maiores parques de energia eólica da China, situado na província Xinjiang.



Os maiores parques de energia eólica do Brasil

Um dos maiores parques de energia eólica. Água Doce -  SC   
                   Fonte: http://eolicastrairi.com.br/2012/07/evolucao-da-energia-eolica-no-brasil/     

             






Parque eólico Rio de Fogo (RN), o segundo maior do Brasil     





O maior complexo eólico da América Latina

                                                                                 
A Bahia se consolidou como um dos maiores fornecedores de energia renovável do país, após a inauguração do complexo eólico Alto Sertão I, que abrange os municípios de Caetité, Igaporã e Guanambi, na região sudoeste. No total foram gerados 1.300 empregos diretos e indiretos.
Esse complexo é considerado o maior da América Latina com capacidade para abastecer uma cidade com aproximadamente dois milhões de habitantes. A solenidade de inauguração foi realizada em Caetité, com a presença do governador Jaques Wagner, de secretários estaduais, além dos dirigentes da empresa Renova Energia, responsável pelo empreendimento.
O complexo teve o investimento de R$ 1,2 bilhão é composto por 14 parques eólicos e 184 aerogeradores, que, juntos, vão gerar 300 megawatts (MW). Segundo o diretor-presidente da Renova Energia, Mathias Becker, mais 15 parques eólicos estão previstos para o estado – seis inaugurados em 2013 e nove em 2014. “A Bahia, principalmente em Caetité, Igaporã e Guanambi, tem um potencial eólico único mundo. Foi isso que nos deixou mais competitivo”.


Fonte: http://www.rheoset.com.br/Maior-complexo-Eolico-da-America-Latina-467-ver.html



Principais países líderes em produção de energia eólica

1 - CHINA - Dona de 1/4 da capacidade eólica mundial, a China é o país líder em investimento no setor, com 62,7 mil megawatts (MW) instalados (26,3 % participação global) entre 1996 e 2011. Trata-se de 40 vezes a capacidade eólica total do Brasil, de 1,5 mil MW. De acordo com o relatório do GWEC, no ano passado, o gigante asiático também tomou a frente do processo de expansão, instalando mais 18 mil MW, quase metade do total mundial registrado no período. Por trás do desempenho chinês está a necessidade do país de superar sua dependência energética do petróleo e reduzir as emissões de gases que contribuem para o aquecimento global, garantindo, assim, um abastecimento limpo para sustentar seu crescimento.



2 - ESTADOS UNIDOS- Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar no ranking do GWEC, com uma capacidade eólica acumulada de 46,9 mil MW, o que corresponde a 19,7% do total mundial. Nem mesmo a repercussão prolongada da crise financeira e as incertezas em relação a políticas ambientais de médio e longo prazo diminuíram o ritmo de investimento em energia renovável na terra do Tio Sam. Em 2011, o país foi responsável pelo segundo maior investimento no setor, instalando 6,8 mil MW, cerca de 17% do crescimento da eólica verificado no mundo de janeiro à dezembro.



3 - ALEMANHA- No terceiro lugar do ranking, a Alemanha registra uma capacidade eólica total de 29 mil MW, respondendo por 12,2% do acumulado mundial. A Alemanha também foi o quarto país que mais contribuiu para o crescimento do setor no ano passado, com mais 2,086 MW instalados, representando 5% da participação global. A conversão para energia limpa garante não só a redução das emissões de gases nocivos ao planeta como a geração de novos postos de trabalho. Na última década, mais de 300 mil vagas foram criadas no agitado mercado de energias renováveis do país.


4 - ESPANHA- Em quinze anos, a capacidade total instalada de energia eólica espanhola atingiu 21,6 mil MW, o que representa 9,1% do potencial dos projetos eólicos mundiais. Apesar da crise, em 2011 o país teve o sétimo maior crescimento do setor, registrando aumento de mil MW de capacidade e uma participação global de 2,5%.

5 - ÍNDIA - Os ventos também sopram positivamente para a Índia, que soma 16 mil MW em projetos eólicos, o quinto maior desempenho mundial, com participação de 6,7%. No ano passado, o país registrou aumento de 3 mil MW, cerca de 7% do total investido no mundo, ficando com o terceiro melhor desempenho.

6 - FRANÇA - A sexta colocação no ranking do GWEC foi para a França que, entre 1996 e 2011, acumulou uma capacidade eólica total de 6,8 mil MW, o que representa 2,9% de participação mundial. No ano passado, como seus antecessores e a despeito da crise, o país também teve um bom desempenho - instalou mais 830 MW, respondendo por 2% do crescimento mundial do setor no período.

7 - ITÁLIA - A Itália é o sétimo líder em energia eólica no mundo, somando 6,7 mil MW em capacidade instalada, com participação mundial de 2.8%. Já em relação à expansão, entre janeiro e dezembro do ano passado, o país caiu para o oitavo lugar, com um total de 950 MW, o que representa 2.3% dos investimentos mundiais no período.

8 - REINO UNIDO- Marcando presença entre os maiores e mais agressivos mercados de eólica, o Reino Unido possui a oitava maior capacidade total instalada ao longo de 15 anos. São 6,5 mil MW em projetos eólicos que, ao todo, respondem por 2,7% da participação mundial. Em 2011, o país registrou um aumento de 1,3 mil MW, cerca de 3,1% dos investimentos globais totais no mesmo período.

9 - CANADÁ- Segundo o GWEC, o Canadá é o nono país com maior capacidade eólica instalada. O país acumula um total de 5,2 mil MW, representando 2,2% do potencial mundial. Em 2011, o Canadá apresentou a sexta maior expansão no período, com a soma de mais 1,2 mil MW, respondendo sozinho por 3,1% do crescimento mundial total no período.

10 - PORTUGAL- Na décima posição do ranking, mas ainda entre os líderes, aparece Portugal. Sozinho, ele responde por 1.7% da capacidade de geração eólica total instalada do mundo. Ao todo, o país acumula 4 mil MW em projetos eólicos, quase o triplo da capacidade instalada do Brasil, de 1,5 mil MW.


Como Funciona a energia eólica?

Parte 1

Parte 2

Parte 3



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